Dia 22 de Outubro,
tivemos uma reunião com a Seiva Trupe da parte de manhã, onde também
participou o deputado do PCP, Jorge Machado. Esta reunião foi pedida
pela CDU na sequência da desocupação coerciva do Teatro Campo Alegre,
que a Seiva Trupe foi alvo, na madrugada do passado dia 17 de Outubro.
Este é o culminar de uma perseguição por parte
de Rui Rio, um acto de vingança, quatro dias antes da tomada de posse
do novo executivo e quando existia uma providência cautelar e um PER
interposto pela Seiva Trupe, utilizando a polícia municipal como se
fosse uma «guarda pretoriana».
Põe-se assim em causa uma das companhias
de teatro de referência do Porto, com 40 anos de existência e
reconhecida ao nível nacional e internacional, numa altura em que se
encontrava, em tempo ensaio para espectáculos já calendarizados. Isto
acresce, uma situação de redução dos apoios da DG Artes (uma redução de
80% em dois anos) e incumprimentos por parte da Câmara, no que respeita
ao contrato de prestação de serviços.
Neste contexto, é lamentável silêncio do PSD, PS e do CDS-PP, nomeadamente de Rui Moreira e de Manuel Pizarro, que estabeleceram uma coligação pós-eleitoral, um acordo da troika para o Porto entre PS, CDS-PP e facções do PSD. A CDU na próxima reunião de Câmara irá questionar o novo executivo nesta matéria e exigir que seja encontrada uma solução para resolver com a maior brevidade possível esta situação.
Neste contexto, é lamentável silêncio do PSD, PS e do CDS-PP, nomeadamente de Rui Moreira e de Manuel Pizarro, que estabeleceram uma coligação pós-eleitoral, um acordo da troika para o Porto entre PS, CDS-PP e facções do PSD. A CDU na próxima reunião de Câmara irá questionar o novo executivo nesta matéria e exigir que seja encontrada uma solução para resolver com a maior brevidade possível esta situação.
A CDU irá também questionar o Governo, em sede
da Assembleia da República, nomeadamente a Secretaria de Estado da
Cultura por causa dos cortes nos apoios e o MAI por causa da actuação da
polícia municipal. Esperemos que o silêncio de Moreira e Pizarro não
signifique, que também na cultura iremos ter a continuação da política
de Rui Rio.
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