Hoje,
tivemos um encontro com a Presidente do Instituto Politécnico do
Porto, onde fomos ver os impactos económicos e sociais dos cortes
orçamentais e o ataque ao ensino superior público.
Foi nos transmitido a
asfixia financeira que o IPP está a ser alvo e a distribuição iníqua da
comparticipação do Estado da acção social por aluno, que no IPP é
cinco vezes mais baixa, que, por exemplo, na Universidade de Coimbra.
Um dos problemas mais agravantes é a redução dos apoios, bolsas e seus
valores, que leva a que alunos com maior carência económica se vejam
forçados a abandonar o ensino superior, enquanto se potencia a
rentabilização do ensino superior privado.
Na reunião apresentámos as
nossas propostas de parceria estratégica com o IPP, nomeadamente ao
nível da investigação produzida poder ter um enfoque na resolução dos
problemas da cidade, falámos do programa de bolsas e da possibilidade de
haver estágios curriculares na Câmara Municipal do Porto. Falámos da
utilização de casas de património da Câmara Municipal do Porto, para
criar residências universitárias de pequena dimensão no centro
histórico. Falámos da necessidade de resolver o problema das
acessibilidades e do enquadramento urbanístico do pólo 2, a necessidade
de unificar este espaço.
Falámos também da necessidade de abertura dos
espaços do IPP às comunidades locais, nomeadamente os bairros sociais,
como forma de promover a integração social e providenciar serviços à
população. As nossas propostas foram bem acolhidas. Vamos mudar o Porto.
A Câmara Municipal do Porto tem de ser um facilitador e estabelecer
parcerias estratégicas com as forças vivas em prol do desenvolvimento da
cidade. É de sublinhar que o IPP conta com sete escolas, em seis
cidades, tendo mais de 18 mil alunos.
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