terça-feira, 16 de julho de 2013

VISITA CDU AO CORAÇÃO DA CIDADE

Hoje, estivemos na IPSS Coração da Cidade, no âmbito de um mandato aberto levado a cabo pelo deputado e primeiro candidato da CDU à Assembleia Municipal do Porto, Honório Novo, sobre a acção social no Porto. Esta instituição serve mais de 400 refeições diárias, para além de dar apoio alimentar a quase 200 famílias e apoio também ao nível dos cuidados de saúde e do medicamento. 
 
Esta IPSS funciona em regime de voluntariado e não recebe nenhum apoio das entidades públicas, nomeadamente por parte da Câmara Municipal do Porto. Esta e outras instituições fazem um trabalho meritório a lidar com as consequências da pobreza, nomeadamente a fome, num contexto de uma desresponsabilização cada vez maior dos poderes públicos na resposta a emergências sociais. 
 
Contudo a questão central, é se queremos quebrar o ciclo vicioso da pobreza, temos que inverter o modelo económico actual e as políticas económicas que geram desemprego, redução do rendimento e do poder de compra das famílias e novos pobres todos dias. Senão estamos apenas a perpetuar a pobreza, criando almofadas sociais para atenuar a gravidade da crise económica e social. 
 
O retrato que hoje nos foi transmitido é que cada vez mais famílias da classe média e media-baixa que ingressam a pobreza, numa sociedade cada vez mais polarizada entre pobres e um punhado de muito ricos. Neste contexto, compete à Câmara Municipal do Porto ser um facilitador deste rede social de apoio complementar baseada em IPSS ou associações que prestam apoio social, nomeadamente por via do apoio logístico, do uso do seu património edificado e naquilo que pode remover de burocracias ao nível do licenciamento ou mesmo de isenção de taxas. Infelizmente a actual maioria PSD/CDS seguiu uma estratégia de crispação com algumas instituições e descentralizou a política social na fundação Porto Social, cujos os resultados práticos não são visíveis, apesar do número de iniciativas que aparecem no relatório de actividades. 
 
A CDU quer a extinção desta Fundação e que acção social seja remunicipalizada num pelouro próprio. Também ao nível dos bairros sociais tem de haver acompanhamento por por parte de assistentes sociais. A Câmara Municipal do Porto também tem aqui o papel que não está cumprir. Temos que mudar o Porto, com confiança numa vida melhor. O Porto de Abril que queremos e precisamos está nas nossas mãos. Junta-te a nós por um Porto de justiça social.
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário