Hoje, estivemos na sessão 146 das Quintas da
Leitura, onde a Maria Teresa Horta, um dos nomes mais importantes da
poesia portuguesa contemporânea, se estreou neste ciclo poético do
Teatro do Campo Alegre. Um espectáculo inovador onde a palavra é rainha,
entre luz, cor, dança e música. É como tocar um bocadinho de céu, onde a
palavra da poetisa junta o desejo no feminino, à cadência ritmada da
palavra, mas sobretudo à liberdade e à insubmissão, reafirmando também a
mulher de Abril e Maio. Sonhar, essa capacidade que faz o mundo pular e avançar. Precisamos de mais poetas.
As Quintas da Leitura faz 12 anos, tendo como programador João Gesta. Esta é uma oferta distintiva cultural do Porto que importa acarinhar e continuar a apoiar. Uma iniciativa que também promove novos talentos, dando-lhes palco. Uma iniciativa que mostra o potencial da cultura no Porto e como esta pode ser um eixo do desenvolvimento da cidade. Precisamos mudar o Porto. Está nas nossas mãos!
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