quarta-feira, 5 de junho de 2013

VISITA CDU AO BAIRRO RAINHA D. LEONOR

No dia 2 de Junho, visitámos o Bairro Rainha D. Leonor, com a participação de diversos eleitos municipais e activistas da CDU.

Os blocos do Bairro Rainha D. Leonor encontram-se na freguesia de Lordelo. O bairro foi construindo 1955, conta com 100 fogos de habitação social e já chegaram aqui a viver mais de 400 pessoas. Muitos dos moradores vivem no bairro desde a sua construção ou são filhos de moradores, tendo nascido e crescido no bairro. Nestes mandatos de Rui Rio, a CDU tem vindo a insistir na reabilitação do bairro, sendo um dos bairros do grupo 1, ou seja, dos mais antigos e com piores condições. O edificado encontra-se bastante degradado, nomeadamente as fachadas exteriores, as escadas e patamares de acesso às habitações. Casas de dimensão diminuta, com problemas estruturais no interior. Caixas de correio e secadores danificados. A que se soma um conjunto de casas emparedadas. Mais de 50% do bairro encontra-se desabitado. Não existem realojamentos para o bairro e tem vindo a ser promovidos realojamentos se moradores para outros bairros da periferia do Porto. É de sublinhar que este bairro encontra-se nas imediações centro histórico da cidade, com vistas sobre o rio Douro. Há já alguns anos que se mantém a indefinição sobre o futuro do bairro, sendo a demolição uma crónica anunciada. 
A questão é sempre a mesma. Demolir pode ser necessário para que exista uma reabilitação a custos mais baratos e garantir melhores condições habitacionais. Mas a questão central é o que se pretende fazer ao bairro. A CDU quer que no local possa nascer um bairro social de novo tipo, que integre a comunidade local que lá existe e faça aumentar a oferta de habitação social na cidade. A CDU não quer outra operação imobiliária como a do Aleixo ou o que aconteceu ao bairro S. Vicente de Paulo. Esta coligação PSD/CDS e seus herdeiros vêem condomínios de luxo aqui a crescer. São duas ópticas diferentes para o desenvolvimento da cidade. A da coligação tem vindo a promover a desertificação da cidade e o esvaziamento do centro histórico, em paralelo com a desintegração das comunidades locais, promovendo a perda de identidade do Porto tal como o conhecemos. Precisamos mudar o Porto, mudar de políticas e inverter a lógica de desenvolvimento que tem vindo a ser seguida. Temos um projecto de desenvolvimento para o Porto, está nas nossas mãos garantir o Porto vivo e dinâmico que queremos e precisamos. Um Porto de Abril!




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