Na Quarta-feira, promovemos uma audição com diversas estruturas representativas
dos trabalhadores do sector dos transportes urbanos do Porto. Do que foi
dito torna-se claro as intenções do
Governo com reestruturação do transporte urbano e as fusões anunciadas,
reduzir a oferta de transporte público, reduzir o número de
trabalhadores, para entregar as linhas mais rentáveis à gula dos
privados e dos grandes grupos económicos da área do transporte.
Tornou-se evidente que os utentes hoje têm um pior serviço e com tarifas
mais caras, não existindo uma visão estratégica de conjunto, a que
acresce o não funcionamento da Autoridade Metropolitana de Transportes.
Consideramos que esta lógica tem que ser invertida, tem que se promover o
transporte público e garantir as acessibilidades internas do Porto e os
movimentos pendulares com outros municípios, de forma a garantir a
mobilidade a quem vive e trabalha no Porto. Tem que haver o uso de todo o
tipo de transporte urbano e garantida a sua interoperacionalidade,
garantir um tarifário único na cidade do Porto e criar ligações radiais
com partes da cidade hoje relativamente não cobertas, nomeadamente na
cota baixa e na zona oriental. Precisamos de mais cooperação
intermunicipal neste domínio e uma entidade reguladora eficaz para os
operadores de serviços de transportes do Grande Porto. A redução de
tarifário e a promoção de passes sociais, são fundamentais para promover
o transporte publico e garantir a inclusão social. Precisamos mudar o
Porto, com confiança numa vida melhor!
Estas foram as declração efectuadas a saída da audição ao Porto Canal.
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